São Paulo Após três anos de polêmica, o FDA (agência de controle de alimentos e remédios dos EUA) aprovou a venda sem receita médica da pílula do dia seguinte a mulheres acima de 18 anos. Mulheres com menos de 18 anos precisam da prescrição. No Brasil, a pílula é vendida desde 2000. Oficialmente, há necessidade da receita para qualquer idade, mas as farmácias costumam vender o remédio sem a exigência. Em 2004, o Ministério da Saúde passou a distribuir a pílula na rede pública de saúde. O parecer médico é obrigatório.
O contraceptivo de emergência foi autorizado em 1999 nos EUA. Em 2003, uma comissão da FDA recomendou a possibilidade de compra sem receita, mas a agência se recusou a aprová-la diante dos protestos dos grupos religiosos, contrários ao aborto. Os grupos favoráveis à venda sem receita da pílula argumentam que a medida poderia reduzir à metade as 3 milhões de gravidezes indesejadas que ocorrem a cada ano nos EUA.
O ginecologista Jorge Andalaft Neto, presidente da comissão nacional especializada em violência sexual e interrupção da gravidez da Febrasgo (federação que reúne as sociedades de ginecologia e obstetrícia), diz que a pílula não é abortiva porque ela age antes do desenvolvimento do embrião, que só começa após a implantação no útero.
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