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EUA e Brasil trabalham para detectar se há ligação entre zika e Guillain-Barré

Thomas Frieden, do CDC, fala ao Congresso dos EUA | MARK WILSON/AFP
Thomas Frieden, do CDC, fala ao Congresso dos EUA (Foto: MARK WILSON/AFP)

Pesquisadores brasileiros e americanos trabalham juntos para determinar se há ligação entre o vírus zika e a síndrome de Guillain-Barré, que provoca paralisia temporária e pode levar à morte. A informação foi dada nessa quarta-feira (10) em depoimento no Congresso dos EUA pelo diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), Thomas Frieden.

Realizada no Comitê de Relações Exteriores, a audiência foi convocada para discutir a epidemia global de zika, que tem seu epicentro no Brasil. “Atualmente, nós não sabemos se uma infeção pelo vírus zika provoca a síndrome de Guillain-Barré”, observou Frieden. Mas ele disse que a doença é uma consequência de vários tipos de infecção, entre as quais as provocas por vírus semelhantes ao zika.

Na segunda-feira (8), o presidente Barack Obama pediu ao Congresso US$ 1,8 bilhão para conter a expansão do vírus dentro e fora dos EUA. Pouco mais de US$ 800 milhões serão destinados ao combate ao mosquito Aedes aegypti, ao desenvolvimento de testes e ações educativas. Outros US$ 200 milhões serão usados no desenvolvimento de uma vacina contra o zika.

Anthony Fauci, responsável por doenças infecciosas no CDC, disse na mesma audiência no Congresso que a instituição pesquisa diferentes tipos de vacina. Uma delas tem por base vacina contra a dengue desenvolvida em conjunto com o Instituto Butantã no Brasil.

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