O Hospital Evangélico de Curitiba demitiu 250 funcionários ligados às áreas administrativas nesta sexta-feira (28). A medida, segundo nota enviada pela assessoria de imprensa do hospital, é uma das adotadas para sanar os problemas financeiros enfrentados pelo hospital, e que originaram a paralisação de mais de 48 horas no atendimento a novos pacientes no pronto-socorro da instituição.
Segundo a nota, a redução de custos para o hospital será de R$ 1,1 milhão mensais, aproximadamente. As demissões "não acarretarão quaisquer prejuízos ao atendimento dos pacientes", informa o Evangélico.
A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc) Isabel Cristina Gonçalves disse que a entidade já tomou conhecimento das demissões e pretende dar assistência jurídica aos funcionários desligados do hospital. "Vamos tomar as providências para conversar com esses trabalhadores, disponibilizar advogados e acompanhar o processo rescisório".
De acordo com Isabel, o sindicato foi pego de surpresa e os trabalhadores não imaginavam que essa seria a decisão do hospital. "Reverter as demissões é difícil, mas vamos avaliar com os trabalhadores o que podemos fazer a mais sobre isso", diz.
Crise
O Hospital Evangélico de Curitiba passa por uma crise financeira que obrigou a diretoria a fechar as portas para novos pacientes na emergência entre a manhã de terça-feira (25) e o final da tarde de quinta-feira (27). Insumos básicos estavam em falta para realizar atendimentos, segundo funcionários ouvidos pela reportagem. Muitas pessoas tiveram que remarcar consultas.
Pacientes de urgência e emergência eram orientados a procurar outros hospitais de Curitiba e região metropolitana. Por causa da paralisação, o Hospital Cajuru, Hospital do Trabalhador e o Hospital Angelina Caron (em Campina Grande do Sul) trabalharam com capacidade acima da média.
A Prefeitura de Curitiba fez uma vistoria no Evangélico na quarta-feira (26) para avaliar a situação e deu prazo de 24 horas para que a instituição reabrisse e solucionasse o problema. A prefeitura ameaçou interromper repasses públicos ao hospital caso as portas continuassem fechadas.
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