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Segundo o sindicato, 240 trabalhadores aderiram à greve | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Segundo o sindicato, 240 trabalhadores aderiram à greve| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Notificação

Ambulatório recebe "ultimato" da Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária de Curitiba estendeu o prazo para reformas do subsolo do ambulatório do Hospital Evangélico, no Bigorrilho, onde funcionam os departamentos de Oftalmologia, Obstetrícia e Ortopedia. A instituição tem até a próxima terça-feira para fazer as adequações determinadas no sistema de ventilação e no gerenciamento de resíduos hospitalares, entre outras mudanças pontuais, além de remanejar consultas agendadas.

A Secretaria Municipal de Saúde informa que o ambulatório foi interditado, mas não foi fechado para evitar transtornos à população. Por isso o setor continua aberto. Oficialmente, o subsolo do ambulatório deveria ter sido fechado depois do último dia 5, quando expirou o prazo final de 60 dias para as alterações no imóvel.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, a direção da instituição optou por transferir parte do ambulatório para outro imóvel, mas as obras atrasaram e o hospital não conseguiu cumprir o prazo. Agora, o departamento jurídico da casa de saúde busca prorrogar esse prazo.

Os funcionários do Hospital Evangélico de Curitiba iniciaram ontem uma nova paralisação, alegando atraso nos salários. Eles reclamam que o hospital mais uma vez deixou de efetuar os pagamentos, o que, segundo eles, tem sido frequente nos últimos meses. Um protesto ocorreu em frente ao hospital e funcionários de vários setores participaram. A greve é por tempo indeterminado e as manifestações continuarão hoje, a partir das 6 horas. Esta é a quarta greve de funcionários da instituição neste ano.

Segundo o diretor do Sin­dicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região, Natanael Marchini, 240 funcionários aderiram à greve. O hospital diz não ter feito um balanço da adesão à paralisação e, por isso, não consegue precisar quantos dos 3 mil funcionários pararam. A assessoria de imprensa da instituição garante que nenhuma cirurgia ou consulta foi prejudicada.

Marchini afirma que, por enquanto, não há reunião prevista com o hospital para negociar o retorno ao trabalho e o pagamento dos atrasados. Segundo o diretor, o sindicato aguarda também uma resposta de uma possível consulta que o hospital deve fazer à prefeitura de Curitiba, o que pode ser um caminho para resolver o problema. Segundo a assessoria do Evangélico, na semana passada foi feita uma reunião com os funcionários e a eles foi informado que o pagamento seria feito até o próximo dia 20.

O hospital não quis se manifestar sobre a possível consulta à prefeitura. Já o Executivo municipal informou que os repasses do Fundo Nacional de Saúde estão sendo feitos regularmente para todos os hospitais conveniados da capital e que reuniões periódicas ocorrem entre o poder público e os hospitais.

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