A busca pela revalorização do movimento tropeiro. Este é o objetivo do encontro que celebra o 1.º aniversário da Memória Tropeira que será realizado nesta sexta-feira (25) na Câmara Municipal de Curitiba a partir das 14 horas. O evento vai dar continuidades às ações propostas na Carta Tropeira de Curitiba, criada em setembro do ano passado. O documento prevê uma série de medidas para valorizar o movimento do tropeirismo no Paraná e na capital do estado. A carta também instituiu o Dia da Memória Tropeira, comemorado em todo 19 de setembro.
Segundo o presidente do Núcleo de Amigos da Terra e Água (Nata) e pesquisador do tropeirismo há 40 anos, Carlos Solera, a missão é resgatar, valorizar e divulgar a história do tropeirismo, que se iniciou a partir de 1730, e sua influência na formação e costumes do povo paranaense. “Haverá uma mesa redonda composta por historiadores, pesquisadores e representantes de diversos órgãos de educação e cultura, para uma debate sobre estes aspectos importantes da vida curitibana de antigamente”, conta ele.
Dentre as reivindicações apresentadas na Carta Tropeira, estão a criação da Frente Parlamentar em Apoio ao Tropeirismo e a transformação do Parque dos Tropeiros de Curitiba em Centro de Difusão Cultural, Estudos, Pesquisas e Capacitação Profissional. Além de apoio para realização de eventos ligados ao tropeirismo, como cavalgadas, festivais culturais e esportivos, encontros, congressos, exposições e projetos nas áreas educacional, cultural e turística.
A Carta deve ser incluída com outros documentos que, juntos, serão encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e à Unesco para que o tropeirismo se torne patrimônio cultural da humanidade e também Patrimônio Imaterial Brasileiro.
Durante o encontro, será concedida a entrega de mais duas comendas ao professor Velocino Fernandes e ao jornalista Francisco Camargo. A reunião é aberta a todos os interessados.
O movimento, que começou por volta de 1730, registrou até o seu ápice, em 1897, quase 4 milhões de muares que foram do Rio Grande do Sul até a região de Sorocaba. Ao longo dos caminhos das tropas, diversas fazendas, chamadas de invernadas, eram alugadas para os animais se alimentarem e as tropas descansarem. Ao redor desses locais, muitas cidades foram surgindo, como Castro, Curitibanos, Ponta Grossa, Rio Negro e Lapa. A primeira grande feira de muares em Sorocaba aconteceu em 1750 e teve seu ápice até 1897.
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