O evento virtual O Caminho da Liberdade, organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), vai acontecer no próximo domingo, 15 de maio, e visa preparar representantes e eleitores de direita para os embates que virão neste ano de eleições presidenciais, considerado pelos organizadores como decisivo para o país. O evento é gratuito e a transmissão ocorrerá a partir das 17 horas.
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Focada na defesa da liberdade de expressão, a iniciativa traz diversos nomes do conservadorismo da política e das redes sociais para apresentar suas experiências e reflexões sobre os temas que mais preocupam a direita no país: censura na internet, cultura do cancelamento, direitos fundamentais e as estratégias usadas pelos adversários no campo da política e da opinião pública.
O evento contará com a participação de Ricardo Salles, Onyx Lorenzoni, Nikolas Ferreira, Ana Campagnolo, Marcos Pollon, Gustavo Gayer, Damares Alves, Rafael Nogueira, Mário Frias, Bia Kicis, Fernando Lisboa e Rogério Greco.
De acordo com o site oficial, o objetivo da iniciativa é “enfrentar as mentiras da esquerda e assumir o papel na defesa do Brasil”.
A emergente direita brasileira, que chegou ao poder em 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro, enfrentou turbulências desde o primeiro dia, especialmente na arena da mídia e dos debates públicos.
Como um aquecimento para a transmissão de domingo, Eduardo Bolsonaro fez lives com os principais participantes do evento, como o jogador de vôlei, Maurício Souza, o secretário de Cultura Mário Frias e André Porciúncula, que falaram sobre o cenário político e polêmicas do setor cultural. Nesta quinta-feira, o deputado anunciou ter sido impedido de continuar com as lives no seu perfil do Instagram (que ainda não explicou o motivo pelo qual o parlamentar teria sido suspenso), mas que irá fazer novas exibições em outros canais.
Na primeira transmissão desta semana, o atleta Maurício Souza falou sobre o cancelamento sofrido por ele após dar uma opinião contrária às agendas de gênero. Para ele, a percepção das ameaças à família e à infância guiaram a sua preocupação, o que não agradou os promotores da ideologia.
O atleta falou sobre a agressividade da cultura do cancelamento. Entre outros assuntos, Maurício falou sobre a polêmica no esporte, onde atletas transexuais começam a ser autorizados a competir na categoria em que dizem se identificar, produzindo, segundo ele, grandes injustiças.
“Dia 15 vamos dar uma luz nisso. Porque hoje as pessoas não sabem se posicionar, não sabem como agir diante deste tipo de coisa”, comentou o atleta na live do Instagram do deputado.
Em outra live, com o secretário da Cultura Mário Frias, o tema foi as estratégias da esquerda para justificar medidas judiciais. Frias explicou que a proposta da esquerda é privilegiar certo tipo de manifestações no setor da Cultura. Acusado pela esquerda de impor a agenda conservadora de Bolsonaro na Cultura, o secretário negou que a Secretaria tenha cerceado algum conteúdo.
“O que a gente fez foi não cercear o direito, o livre acesso à lei de incentivo”, explicou, lembrando que o governo Bolsonaro investiu 2 bilhões na Cultura, batendo o recorde em 2021.
A política como reflexo da cultura
Uma das convidadas para o evento é a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), autora de livros e cursos sobre a ideologia feminista. Para ela, a iniciativa tem o mérito de elevar a importância do trabalho de base.
“Afinal, a política é reflexo da cultura, e o evento contará com verdadeiros mestres na guerra cultural. Me sinto honrada com a participação e tenho certeza que essa troca de experiência e informação para com o público contribuirá para a solidificação dos pilares que sustentam os resquícios de liberdade que ainda temos no Brasil”, disse a deputada.
A sua participação no evento irá focar nas agendas ideológicas que vem combatendo no parlamento. “Pretendo expor as agendas que venho combatendo, mostrando como elas se desenvolvem na política após florescerem no imaginário popular por meio da literatura e outros veículos de informação”, explicou Campagnolo.
A deputada, que tem forte atuação contra pautas feministas, acredita que há interesses em atacar a democracia por parte de “líderes sem voto”, representados por organizações supranacionais, como as fundações filantrópicas que investem em pautas de extrema esquerda com intuito de desestabilizar a sociedade.
“A proteção da infância contra a sexualização e ideologia de gênero também fazem parte das pautas. No fim, todas são tentáculos do fenômeno globalista, que por querer unificar o mundo já nasce tirano por natureza”, exemplificou.
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