Ainda não existe nenhum medicamento capaz de prevenir reações alérgicas causadas por alimentos. Após a confirmação do diagnóstico, o paciente pode usar remédios específicos para o tratamento das crises, mas a principal orientação é evitar qualquer contato com o alérgeno. "Antes de comer, é fundamental observar, perguntar sobre os ingredientes e saber como o prato foi feito. E também ficar atento ao rótulo de alimentos industrializados, verificando a composição", orienta o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), Nélson Rosário.
Entretanto, a exclusão total de um alimento do cardápio nem sempre é possível, ou pode haver exposições acidentais. Nos casos de reações leves, apenas o uso de antialérgicos é suficiente para acabar com os sintomas. Já quando ocorre a reação anafilática, são necessários medicamentos específicos, como adrenalina, para reverter o choque. "Mesmo que o paciente leve com ele o medicamento e a orientação, nos casos graves é preciso ir ao hospital, porque às vezes há uma segunda reação horas mais tarde", explica Rosário.
Segundo o alergologista Alexsandro Zavadniak, do Hospital das Clínicas da UFPR, as alergias alimentares são mais comuns em crianças, mas aproximadamente 85% delas perdem a sensibilidade à maioria dos alimentos entre os 3 e 5 anos. "Em adultos também há casos em que a pessoa se torna tolerante com o tempo, mas quando há reação alérgica grave, como a anafilaxia, a orientação é evitar o alimento pelo resto da vida", explica. (CV)
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