A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) de Minas Gerais instaurou procedimento para apurar como o goleiro Bruno Fernandes de Souza teve acesso a medicamentos para os quais não tinha receita. Condenado a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e o sequestro do filho que teve com a vítima, Bruno foi levado no domingo, 19, à enfermaria da Penitenciária Nelson Hungria, após ingerir comprimidos.

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Nesta quinta-feira, Bruno voltou a passar mal, desmaiou e bateu a testa. Durante o dia chegou a circular boato de que o goleiro teria tentado o suicídio. O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o preso, negou a informação e disse que o cliente sentiu "apenas um leve mal estar" e sofreu um "pequeno corte" com a queda. Mas a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou que o goleiro ingeriu dois comprimidos dos antidepressivos clonazepan e diazepan, sem que tenha sido indicado para este tipo de tratamento.

Depois de quase um mês, nesta quinta, Bruno também voltou a ter direito a visitas e banho de sol, benefícios que estavam suspensos por ele ter se envolvido em um desentendimento com outros detentos e um agente penitenciário. Ele também teve cortado o direito de trabalhar e ainda não há previsão de quando o benefício será restituído ao detento.

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