Rio de Janeiro – O médico Abdu Neme, que vem acompanhando a greve de fome do pré-candidato do PMDB à Presidência da República Anthony Garotinho, disse que o político só agüentará por mais dois ou três dias se alimentando apenas com água, porque seu nível de glicose está caindo e seu organismo – por falta de alimentação – tem rejeitado o soro, que poderia hidratá-lo.

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O médico está preocupado com a possibilidade de um problema cardíaco do político, que tem sentido alterações cardíacas, tonteiras e cãibras. O ex-governador também tem tido problemas gástricos por causa da falta de alimentação e já perdeu 5,7 kg.

O médico disse que Garotinho só poderá ir à convenção do PMDB, no próximo domingo, se for antes a um hospital, mas ele reluta. Ele afirmou que não se sente abandonado pelo partido e que tem recebido muitas visitas e telefonemas de apoio de parlamentares e dirigentes. Diante de 200 militantes exaltados, Garotinho reafirmou sua pré-candidatura e disse que não está pensando em encerrar a greve de fome. "O que vale mais: a vida ou a honra de um homem?"

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O ex-governador se comparou a Mahatma Gandhi, que fez greve de fome contra a dominação britânica na Índia.