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De avião

Ex-médico preso no Paraguai é transferido de Foz para São Paulo

Quando estava entrando na viatura, médico condenado por 52 estupros e atentado violento ao pudor disse que "a Justiça é quem vai provar alguma coisa" | Christian Rizzi / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Quando estava entrando na viatura, médico condenado por 52 estupros e atentado violento ao pudor disse que "a Justiça é quem vai provar alguma coisa" (Foto: Christian Rizzi / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

O ex-médico Roger Abdelmassih, preso no Paraguai nesta terça-feira (19), deixou Foz do Iguaçu em um avião às 13h20 desta quarta-feira (20). A aeronave partiu em direção ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, capital.

Abdelmassih havia deixado Delegacia da Polícia Federal (PF), em Foz do Iguaçu, às 12h18. O condenado permaneceu na carceragem da cidade do Oeste do Paraná do final da tarde de terça (19), após ser expulso do Paraguai por não portar documentos, até o início da tarde de hoje.

Ao deixar a delegacia, quando estava entrando na viatura, o médico disse que "a Justiça é quem vai provar alguma coisa." Ele tem condenação da Justiça a 278 anos de prisão por 52 estupros e atentado violento ao pudor.

Responsável pelo caso, o delegado da PF, Marcos Paulo Pimentel, diz que o ex-médico está tranquilo e divide a cela com uma pessoa presa pelo crime de contrabando. Ele demonstrou preocupação com a situação da mulher e dos dois filhos que estavam com ele no momento da prisão. Quando fala dos filhos, se emociona.

Abdelmassih morava em um bairro na Villa Morra, bairro nobre de Assunção. Ele tinha dois carros, uma Mercedes e um Kia Car, motorista, babá e empregadas. Estava em situação clandestina no país, onde vivia há três anos. Por vezes, se identificava pelo nome de "Ricardo".

Foragido desde 2011, Abdelmassih entrou no Paraguai por Foz do Iguaçu, onde chegou de carro após passar pelo município paulista de Presidente Prudente. Segundo a PF, ele tinha planos para deixar o Paraguai e morar no Líbano ou Itália.

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