Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes de Souza, sofreu duas tentativas de homicídio em menos de 24 horas, mas, segundo o advogado dele, os fatos não têm relação com o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.
O advogado Lorivaldo Carneiro disse que as duas tentativas de homicídio têm motivação passional. A suspeita é que o autor dos disparos contra Cleiton seja um ex-namorado da noiva dele.
"É uma motivação passional, não tem nenhuma relação com o caso do Bruno", disse Carneiro. O defensor afirmou ainda que seu cliente não tem envolvimento com o caso Bruno e nem sequer figura como testemunha convocada pela Justiça.
Cleiton estava em um bar na noite de domingo (26), com amigos, quando foram efetuados disparos na sua direção. Segundo o advogado, ele foi atingido de raspão nas costas e não quis ser medicado. Um adolescente também foi atingido de raspão na perna. O bar fica em Contagem, na região metropolitana de BH.
De acordo com Carneiro, no dia seguinte, quando Cleiton saia com a noiva, foram efetuados dois disparos contra o carro do casal. Os tiros atingiram o vidro do passageiro e estilhaços caíram sobre a moça, sem feri-la.
A Polícia Civil informou, por meio de sua assessoria, que o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigações, ouviu hoje Cleiton e confirmou que o caso não tem relação com o caso Bruno. A polícia deverá dar mais informações ainda hoje.
O advogado de Cleiton disse que não vai pedir a inclusão do seu cliente no programa de proteção a testemunhas porque não há ligação dele com o caso Bruno, e, portanto, não existe justificativa para isso.
Cleiton chegou a ser preso durante o inquérito policial porque dirigiu o carro do goleiro que trouxe Eliza do Rio para a região metropolitana de BH. Mas, por falta de provas do envolvimento dele, Cleiton não foi indiciado.
Buscas
Na tarde de hoje, a polícia iniciou escavações próximo à cerca do sítio que pertenceu a Bruno, em Esmeraldas, em busca do corpo de Eliza Samudio. Bombeiros começaram a escavar com enxada por volta das 14h30.
Segundo o delegado Hamilton Figueiredo, de Ribeirão das Neves, as buscas foram encerradas e nada foi encontrado. Os bombeiros cavaram uma vala entre duas palmeiras, conforme denúncia anônima, mas não havia nada.
A nova escavação está sendo feita dois anos e dois meses após o desaparecimento de Eliza porque a polícia recebeu uma ligação anônima apontando um novo local onde o corpo estaria.
Essa não é a primeira vez que a polícia recebe denúncias e tenta verificar a veracidade da informação.
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