Brasília Em uma ação considerada "combinada" por integrantes da CPI dos Sanguessugas, mais dois ex-petistas envolvidos na trama do dossiê antitucano disseram desconhecer que a aquisição da papelada envolveria o pagamento de R$ 1,7 milhão.
Expedito Veloso e Osvaldo Bargas que integravam a campanha de Lula também seguiram a linha adotada ontem no depoimento de Jorge Lorenzetti de levantar suspeitas de que a máfia dos sanguessugas quitou dívidas da campanha presidencial de José Serra (PSDB), hoje governador eleito de São Paulo.
Ambos disseram que participaram da negociação com o objetivo de provar que o esquema dos sanguessugas teve início no governo FH, não no de Lula.
"O importante é que os dois enfatizam que participaram da operação para defender a imagem do governo Lula, o que desmonta a tendência da Polícia Federal de concluir que o objetivo seria apenas beneficiar a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo", avaliou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, confirmou ter tido "participação intensiva" na negociação, sem tratar de valores, apesar de ter afirmado que, em todas as reuniões sobre do assunto, a família Vedoin "falava de dinheiro".
Ele reafirmou que era sua "obrigação como cidadão" mostrar a origem do esquema e afirmou ter anotado dados de pagamentos no total de R$ 1,5 milhão que teriam sido feitos pela família Vedoin a pessoas e empresas indicadas pelo empresário Abel Pereira, supostamente ligado aos tucanos.
Os pagamentos teriam como objetivo quitar dívidas da campanha presidencial de Serra.
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