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violência

Ex-policial morta em Curitiba pode ter sido executada

A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) investiga a morte da policial civil aposentada Elizabeth Moreira de Lima, morta com um tiro na cabeça na manhã da última quinta-feira (10), no Bairro Alto. Dois homens invadiram a casa da vítima, roubando um notebook e a arma dela. Apesar do aparente latrocínio, no entanto, a DFR acredita que o objetivo principal dos suspeitos era matar a ex-investigadora.

"Tudo leva a crer que o objetivo não foi apenas patrimonial, a morte dela não foi uma simples consequência do roubo", disse o titular da DFR, Francisco Caricati. De acordo com o delegado, já foi ouvido o vigilante do bairro, a principal testemunha do crime. Ele conversava com Elizabeth no momento da abordagem, quando foram rendidos, e foi obrigado a ficar no andar de baixo da casa com um dos homens enquanto o outro subiu para o quarto da vítima e a executou. O corpo de Elizabeth foi velado durante esta sexta, no Cemitério Vertical de Curitiba no bairro Tarumã, e sepultado às 17h.

O crime

Elizabeth Moreira de Lima tinha 55 anos e morava sozinha em um sobrado, na Rua Coronel Domingos dos Santos. Por volta das 8h30, a ex-policial e um vigilante do bairro conversavam na frente da casa dela, quando foram rendidos por homens armados. Enquanto um dos assaltantes permaneceu com o vigia no piso inferior do sobrado, o outro ladrão seguiu com a escrivã aposentada para o quarto, que fica no andar de cima. "Passados poucos segundos, o vigia ouviu um disparo. Em seguida, o bandido desceu e informou o comparsa que havia matado a mulher", contou o delegado Fábio Amaro, da Delegacia de Homicídios (DH), que apurou a situação antes que a DFR assumisse as investigações.

A polícia ainda não descarta que o vigia possa ter passado informações aos assaltantes. Os suspeitos, que teriam fugido do local de motocicleta, ainda não haviam sido localizados até o final da tarde.

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