Brasília (AG) O Ministério Público Federal no Distrito Federal propôs ação de improbidade administrativa contra Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, e Eduardo Jorge Caldas Pereira, ex-secretário do presidente Fernando Henrique Cardoso. Também são citados na ação o coordenador-geral do Sistema de Fiscalização Paulo Ricardo de Souza Cardoso, o superintendente da Receita Federal em Brasília Nilton Tadeu Nogueira e as empresas Metacor Administração e Corretagem de Seguros e Metaplan Consultoria e Planejamento.
De acordo com a assessoria de comunicação do MP, o órgão requisitou em julho de 2000 uma auditoria fiscal das contas de Eduardo Jorge, de sua esposa e de todas as empresas em que ele tivesse adquirido participação nos cinco anos anteriores, por haver diversos indícios de enriquecimento ilícito e existência de incompatibilidade de sua renda de servidor público com o patrimônio declarado.
Segundo a ação, assinada pelos procuradores da República Lauro Pinto Cardoso Neto e Valquíria Quixadá Nunes, o pedido de auditoria não foi cumprido pelo então secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Na época, foi aberto apenas um procedimento fiscal contra Eduardo Jorge e a esposa.
Os procuradores alegam que Paulo Ricardo também determinou que fossem adotados procedimentos investigativos mais brandos do que os solicitados.
Eduardo Jorge negou as acusações de enriquecimento ilícito apresentadas pelo MP e afirmou que a ação de improbidade administrativa ajuizada contra ele pelo órgão "configura um ato de pura má-fé".
"Isso é chantagem, má-fé do procurador", afirmou Eduardo Jorge.
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