O promotor Francisco Cembranelli, que atua no caso da morte de Isabella Nardoni, afirmou nesta quarta-feira (9) que o material genético tirado de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, é compatível com o sangue que a Polícia afirma ter colhido dos dois anteriormente. A pedido da defesa dos Nardoni, a Justiça autorizou a coleta da saliva dos dois para análise no Instituto de Criminalística (IC). O objetivo foi realizar exame de DNA para confrontar o material colhido com o sangue que já estava no IC. Segundo a defesa, o casal negava que o sangue que estava na polícia fosse dele.
"A defesa fez o pedido acreditando nos réus e acabou dando tudo errado para eles porque os réus mentiram", disse Cembranelli por telefone ao G1.
Os dois estão presos acusados de terem atirado Isabella da janela do 6º andar de um prédio, em março de 2008, quando a criança tinha cinco anos.
Os advogados de defesa informaram que vão solicitar à Justiça que o sangue que está no IC seja submetido a um novo exame em laboratório particular.