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O resultado do exame de DNA que comparou o material genético do homem preso por suspeita de matar a menina Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 11 anos, deu negativo. A confirmação foi feita na noite desta terça-feira (24) pelo delegado da Polícia Civil de Sarandi, José Maurício Lima Filho.

A polícia havia feito o pedido de prisão temporário do suspeito em 27 de junho. O homem de 45 anos, pedreiro e morador de Maringá, era considerado o principal suspeito pela morte da garota por ter fisionomia semelhante ao retrato falado e ter histórico de violência sexual. Com o resultado negativo, a Polícia Civil pediu a liberação dele. "Não temos mais interesse na prisão temporária dele", declarou Lima Filho.

O resultado de um segundo suspeito também deu negativo. De acordo com o delegado, outros materiais genéticos foram enviados para o exame de DNA. "Temos outros dois suspeitos", disse Lima Filho.

Relembre o caso

O corpo da menina Beatriz foi encontrado no final da manhã de 18 de junho, em Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM). A garota estava nua em uma estrada rural, a cerca de mil metros de onde foi vista pela última vez.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Sarandi, o corpo tinha marcas de estrangulamento e sangramento na região genital. Beatriz ainda tinha lesões superficiais no pescoço, seios e testa.

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