Anunciada por meio de decreto publicado nesta semana, a medida do governo federal que permite a mulheres que sofreram agressão sexual fazer coleta de vestígios do crime em hospitais do Sistema Único de Saúde já é seguida no Paraná desde 2002. A mudança no atendimento em todo o país pretende dispensar as mulheres de se dirigirem a um instituto médico-legal (IML). No Paraná, os exames já são feitos no Hospital Evangélico de Curitiba e Hospital de Clínicas da Universidade Federal (UFPR), no caso de adultos. Quando a vítima é criança, o atendimento é feito no Hospital Pequeno Príncipe. Segundo o diretor geral do IML paranaense, Porcidio Vilani, as vítimas são atendidas prioritariamente em consultórios privados e peritos do IML são enviados até os hospitais em um prazo máximo de uma hora após terem sido notificados, para auxiliar no atendimento e na coleta dos vestígios.

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