Exames que podem comprovar autoria de crime podem sair em até 30 dias

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Dentro de até 30 dias, a Polícia Civil de Sarandi espera contar com os resultados dos exames que poderão identificar o assassino da Beatriz Silva Pacheco. De acordo com o investigador da Polícia Civil Carlos de Oliveira, o sangue de dois suspeitos de cometerem o crime foram recolhidos e foram encaminhados para o Laboratório de Genética Forense, em Curitiba, onde será comparado com o material genético encontrado no corpo de Beatriz.

Um dos suspeitos foi preso na noite da última quarta-feira (27). Trata-se de de um pedreiro de 45 anos . A prisão atende ao pedido da juíza Elaine Cristina Seroti, que decretou a prisão temporária do homem. Segundo o delegado José Maurício de Lima Filho, o primo da menina e outro garoto reconheceram o pedreiro.

Além do reconhecimento, o pedreiro teria fisionomia semelhante ao retrato falado do suspeito, além de possuir um histórico de violência sexual. Além disso, o delegado informou que o suspeito esteve no dia do crime no mesmo bairro onde a menina foi encontrada morta, além de ser conhecido da família.

No dia 20 de junho, o primeiro suspeito foi detido após denúncia de uma sobrinha que teria afirmado que, no dia do crime, o tio chegou em casa com manchas de sangue na roupa e arranhões nos braços e costas. Ele também teria características semelhantes às do homem que teria abordado Beatriz.

Apesar das prisões e da espera pelos exames , o investigador da Polícia Civil explicou que as investigações prosseguem. "Temos uma equipe dedicada exclusivamente a este caso. Se surgirem novos suspeitos, claro, eles serão interrogados."

Relembre o caso

O corpo da menina Beatriz, desaparecida no início da noite de domingo (17), foi encontrado no final da manhã de segunda-feira (18) em Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM). A garota estava nua em uma estrada rural, a cerca de mil metros de onde ela foi vista pela última vez.

Segundo o delegado da Polícia Civil de Sarandi, o corpo tinha marcas de estrangulamento e sangramento na região genital. Beatriz ainda tinha lesões superficiais no pescoço, seios e testa.