São Paulo A provocação veio da última capa da revista britânica The Economist: "Quem matou o jornal?". A resposta foi dada pelo CEO da Associação Mundial de Jornais (WAN), Timothy Balding. "O jornal está longe de estar morto. Ele está vivo e crescendo." Em palestra no 6.º Congresso Brasileiro de Jornais promovido pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ) em São Paulo, Balding apresentou uma série de estatísticas para sustentar que os jornais impressos de todo o mundo estão reagindo a problemas como queda de tiragem e de faturamento.
A WAN realizou pesquisa com jornais de 216 países e territórios. "A conclusão é de que a circulação está aumentando no mundo inteiro", afirmou. "Nos últimos cinco anos até 2005, a circulação cresceu 8,1%." João Roberto Marinho, da Organizações Globo, também contestou o enfoque da The Economist. "O título deveria ser quem reinventou o jornal" afirmou. "Os jornais estão crescendo no Brasil e na América Latina." De acordo com a WAN, há 7.800 jornais impressos e de distribuição paga e gratuita no mundo. Segundo Balding, a tiragem total em 2005 foi de 439 milhões de exemplares. Somando os jornais gratuitos, essa tiragem pulou para 464 milhões. Os jornais gratuitos, ressaltou o CEO da WAN, são a face mais visível da recuperação do setor. "Não passa uma semana sem que haja o lançamento de um gratuito no mundo", afirmou.
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