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Erinaldo: delação premiada | Eugenio Moraes /Hoje Em Dia
Erinaldo: delação premiada| Foto: Eugenio Moraes /Hoje Em Dia

Os três homens acusados de matar em uma emboscada três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho na chamada chacina de Unaí (MG) foram condenados na madrugada de sábado a penas que chegam a 94 anos de prisão. O crime ocorreu em janeiro de 2004. Após quatro dias de julgamento, a juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 9.ª Vara da Justiça Federal, em Belo Horizonte, leu às 2h40, as sentenças.

Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a 94 anos de reclusão. William Gomes de Miranda, a 56 anos. O réu Erinaldo de Vasconcelos Silva, que pediu o benefício da delação premiada para ter a pena reduzida, pegou 76 anos e 20 dias. Os advogados de defesa disseram que vão recorrer.

No próximo dia 17, deve sentar no banco dos réus o fazendeiro Norberto Mânica, acusado de ser um dos mandantes do crime. O julgamento de Antério Mânica, irmão de Norberto e que também é acusado de mandar matar os fiscais, ainda não foi marcado. Além de Norberto, também vão a julgamento no dia 17 os dois acusados de serem intermediários do crime, Hugo Pimenta e José de Carvalho.

A defesa dos irmãos Mânica nega que eles tenham sido os mandantes dos assassinatos, mas o julgamento dos matadores, contudo, complicou a situação de Norberto. O atirador Erinaldo Silva e o intermediário Hugo Pimenta o apontaram como o mandante. Os dois confessaram os crimes invocando o benefício da delação premiada.

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