O Comando Militar do Leste (CML) iniciou o socorro às vítimas da pior enchente no Rio nos últimos 44 anos. A 1ª Divisão de Exército disponibilizou para Defesa Civil do Estado cinco caminhões para transporte de pessoal com 40 homens para auxiliar no transporte de material e pessoal, um caminhão baú para transporte de material para desabrigados e uma retro escavadeira para ajudar na remoção dos corpos. Pela manhã eles já trabalhavam nas ruas de Niterói. Hoje, o total de mortos no Rio chegou a 214, desde o início das chuvas.

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A cidade de Niterói (Região Metropolitana), onde morreram até hoje pela manhã 134 pessoas, receberá quatro caminhões de cinco toneladas emprestados, dois para a Secretaria Municipal de Saúde e dois para o 12º Batalhão da Polícia Militar. Em São Gonçalo, dois hospitais de campanha serão instalados para atender as vítimas das chuvas. O CML ainda disponibilizou para a Secretaria Municipal de Bem Estar Social do Rio uma área do 24º Batalhão de Infantaria Blindada, na entrada da Ilha do Governador (zona norte), para alojar desabrigados.

Hoje, no primeiro sábado após o deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói (Região Metropolitana), algumas famílias que ainda estavam na favela começaram a deixar as suas casas. A maioria procurou abrigo na casa de parentes, mas muitos não sabem para onde ir. Durante a madrugada, dois corpos foram encontrados e o número de mortos chegou a 29. No entanto, a estimativa do Corpo de Bombeiros é de que cerca de 150 pessoas foram soterradas. De acordo com o coordenador da Defensoria Pública do Estado do Rio, Petrúcio Malafaia, todos os casos serão analisados. "Não temos a intenção de buscar culpados, mas vamos analisar como estas famílias podem ser indenizadas", declarou.

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