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A exigência de curso de primeiros-socorros e de direção defensiva divide a opinião de motoristas mais experientes ouvidos pela Gazeta do Povo. O comerciante Luiz Simão, 49 anos, por exemplo, diz que "parece mais uma tentativa de explorar o contribuinte, dando mais lucro às auto-escolas". Ele dirige automóvel e pilota moto há 31 anos. A renovação da sua carteira está prevista para junho de 2006, mês em que a exigência já deverá estar implementada em todo o estado.

Já Jaires Caldart, chefe da Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Campo Largo, defende a importância de aperfeiçoar os condutores. "A direção defensiva dá a noção exata do seu limite como motorista", afirma. Caldart, que vai comandar o projeto-piloto de implantação do programa no estado, terá de renovar a sua habilitação em março do ano que vem.

"Já tenho noções do dia-a-dia, mas não fiz um curso específico", diz ele. "A experiência mostra que, normalmente, o condutor é arredio a fazer a reciclagem (obrigatória para quem estoura a pontuação na carteira, por exemplo). Mas depois que faz, elogia o curso."

A jornalista Ana Paula Costin, 31 anos, é do time que aprova o curso de reciclagem. Sua habilitação vence no próximo dia 17. "Pretendo fazer o curso. Acho superválido ter esse tipo de formação."

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