A expectativa de vida ao nascer alcançou 73,5 anos no Brasil em 2010, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação do estudo Tábua Completa de Mortalidade ocorre anualmente desde 1999, atendendo a um decreto federal que exige sua publicação no Diário Oficial da União. O levantamento mostra a expectativa de vida ao nascer e em cada idade até os 80 anos.
A pesquisa é uma projeção com base na mortalidade calculada em anos anteriores, dados do Censo, a taxa de mortalidade infantil e as estatísticas de óbitos. Em 1980, a expectativa calculada pelo IBGE foi de 62,5 anos, o que aponta para um crescimento de 11 anos em três décadas. Na última década, o crescimento proporcional entre 2000 e 2010 foi de 4,26%.
No ano passado, a esperança de vida ao nascer das mulheres no Brasil era 7 anos, 7 meses e 2 dias maior que a dos homens. Já a taxa nacional de mortalidade infantil foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos em 2010, o que indica uma redução de 28,03% ao longo da década.
O estudo divulgado ontem também informa que, em 2010, a chamada sobremortalidade masculina (relação entre as probabilidades de morte de homens e mulheres, por idade ou grupos de idade) teve seu pico aos 22 anos de idade, quando a possibilidade de um homem morrer era 4,5 vezes maior do que a de uma mulher.
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