As pessoas perseguidas e os parentes de vítimas da ditadura militar (1964-1985) esperam que o futuro presidente da República abra os arquivos das Forças Armadas e revele os documentos com as informações sobre o paradeiro dos corpos de cerca de 400 desaparecidos políticos. Além disso, pleiteiam acesso às informações sobre as operações militares de combate à luta armada para saber como se deu a captura e a morte dos parentes.
"A expectativa é de que quem for eleito democraticamente resolva essa história. As coisas não podem ficar ocultas", diz Diva Santana, da comissão interministerial que acompanha as operações de resgate de restos mortais de pessoas envolvidas na Guerrilha do Araguaia.