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Puxadas pelos embarques de açúcar e álcool, papel e celulose, couros e seus produtos, cereais, farinhas e preparações, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 21,358 bilhões no primeiro semestre deste ano. Esse valor é 5,7% acima do registrado em igual período de 2005 e um recorde para os períodos de janeiro a junho. O saldo comercial do setor nos primeiros seis meses de 2006 foi de US$ 18,375 bilhões.

"Esse resultado mostra a importância de continuarmos investindo na defesa sanitária animal e vegetal, o que é essencial para manutenção, consolidação e ampliação da nossa posição como grande exportador", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, ao analisar os dados das exportações do setor no primeiro semestre.

A balança do agronegócio foi divulgada nesta quarta-feira (05) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa. Nos últimos 12 meses (julho de 2005 a junho de 2006), as exportações do setor somaram US$ 44,758 bilhões, com saldo de US$ 39,072 bilhões. Esse valor ficou 9,9% acima dos US$ 40,720 bilhões registrados em igual período anterior.

Desempenho – Os grupos que mais contribuíram para as exportações do setor no primeiro semestre registraram os seguintes aumentos: açúcar e álcool mais 21,8% (de US$ 2 bilhões para US$ 2,5 bilhões); papel e celulose mais 17,7% (de US$ 1,6 bilhão para US$ 1,9 bilhão); couros e seus produtos mais 11,6% (de US$ 1,48 bilhão para US$ 1,65 bilhão); cereais, farinhas e preparações mais 59,7% (de US$ 197,9 milhões para US$ 316 milhões).

Ainda de acordo com os números divulgados pela SRI, outros cinco grupos se destacaram nas exportações do agronegócio nos primeiros seis meses deste ano. Os embarques de sucos de frutas cresceram 17,7%; os de fumo e tabaco, 11,1%; os de algodão e fibras têxteis vegetais, 9,2%; os de leite, laticínios e ovos, 23,8%; e os de cacau e suas preparações, 11,5%.

As estatísticas da SRI mostram também para quais blocos econômicos as exportações brasileiras do agronegócio cresceram mais: Oriente Médio (12,5%), Ásia (12,5%), África (11%) e Nafta (9%). A União Européia foi principal comprador do Brasil, com 31,3% dos embarques totais, seguida pela Ásia (19,9%) e Nafta (16%).

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