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Museu da Vida

Exposição em Curitiba apresenta erros e acertos no combate ao mosquito Aedes aegypti

As visitas são guiadas por mediadores que apontam os erros cometidos pelos cidadãos. | Divulgação/Museu da Vida
As visitas são guiadas por mediadores que apontam os erros cometidos pelos cidadãos. (Foto: Divulgação/Museu da Vida)

O Museu da Vida abre a exposição “Casa Comum, Nossa Responsabilidade” nesta quinta-feira (4). Nela os visitantes poderão circular por uma casa montada para mostrar o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, chikungunya e o zika vírus.

Com o objetivo de apontar os erros e acertos das pessoas no combate ao mosquito, os visitantes poderão entrar em contato com um criadouro de girinos – sapos em fase de larva – um dos predadores naturais de mosquitos adultos. Os girinos poderão ser pegos pelo público e vistos em microscópio.

Além disso, a exposição é composta por um criadouro de mosquitos de uma espécie não contagiosa e mostra a efetividade do mosquiteiro impregnado com o inseticida piretróide no combate aos isentos, um método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na área externa do museu, os visitantes podem caminhar pelo bosque da instituição, no qual painéis apontam o histórico de desmatamento da Mata Atlântica no estado do Paraná.

De acordo com o Dr.Nelson Arns Neusemann, idealizador da exposição e coordenador-adjunto da Pastoral da Criança, uma das questões que motivou a exposição foi o número de casos de microcefalia, que pode ter relação com a contaminação do zika vírus transmitido pelo Aedes aegypti. “Com essa iniciativa, queremos mostrar que se a gente preservar o meio ambiente, teremos predadores naturais para combater o mosquito”, diz Neuzemann.

A exposição foi inspirada na Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, que será lançada no dia 10 de fevereiro pelo Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). O tema da campanha deste ano é “Casa Comum, nossa responsabilidade”, mesmo nome da exposição, e o lema bíblico é “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24).

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