Há 70 anos, o mundo assistia a um dos piores ataques bélicos da história. Às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945, o mundo testemunhou um clarão que cobriu a cidade de Hiroshima, no Japão. Três dias depois, outro bombardeiro despejou uma bomba ainda mais forte sobre a cidade de Nagasaki. As duas bombas atômicas mataram cerca de 250 mil pessoas. Para lembrar essa data, professores e técnicos dos cursos de Engenharia e Design da Universidade Positivo (UP) recriaram réplicas em escala real dos combustíveis de Urânio e Plutônio das bombas que mudaram os rumos da história.
Japão relembra os 70 anos das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki
O Japão inicia nesta quinta (6) as cerimônias em lembrança da mais dolorosa parte de sua história. Há 70 anos, duas cidades de médio porte, dedicadas basicamente ao comércio, trocaram suas belezas vibrantes por um caos de corpos carbonizados flutuando nas águas dos rios, milhares de feridos moribundos andando sem direção em busca de socorro e um ce
Leia a matéria completaA abertura da exposição “70 anos de Hiroshima e Nagasaki” ocorre às 8h15 desta quinta-feira (6), no Bloco Vermelho da UP. Segundo o professor Dinis Gomes Traghetta, mestre e doutor em Física e coordenador da exposição, o material, em alumínio, compõe um painel de aproximadamente 3x2 metros que traz ainda cerca de 40 imagens das bombas atômicas e das cidades japonesas após os ataques.
“O visitante vai se impressionar com o estrago que partículas de 4 milímetros podem causar quando a massa das mesmas é transformada em energia”, afirma. A mostra vai até 31 de agosto, com entrada gratuita.
E se a bomba atômica tivesse caído no centro de Curitiba? Descubra os estragos
Para quem não viveu a terrível tragédia de Hiroshima e Nagasaki em 1945, a extensão da destruição é compreendida pelos inúmeros relatos do terror, pelo absurdo número de mortes e pelas imagens que documentam aquelas duas manhãs de 6 e 9 de agosto. 10 fatos assustadores sobre as bombas atômicas Se fossem jogadas hoje , e baseado na tecnologia de pon
Leia a matéria completaTraghetta explica que uma bomba atômica possui um efeito de explosivo muito superior aos das bombas comuns. “A onda de choque é bem grande e instantânea. A energia é liberada em microssegundos. É algo descomunal”, afirma.
Segundo o pesquisador, a liberação de raios X e Gama são outras consequências. “É muita radiação. A radioatividade fica por muito tempo na localidade que traz efeitos a longo prazo”, relata Traghetta.
As bombas
No dia 06 de agosto, um bombardeiro B-29, apelidado de Enola Gay, despejou uma bomba de Urânio (ironicamente chamada de “Little Boy”) sobre a cidade de Hiroshima, que explodiu a 570 metros do solo. A bomba continha 64,15 quilogramas de Urânio 235, com potencial destrutivo equivalente a 13,5 mil toneladas de TNT.
piloto teve dificuldades de sobrevoar a cidade, recorrendo ao alvo alternativo, Nagasaki, que foi atingida no dia 9 de agosto, às 11h02 da manhã. A bomba, chamada de “Fat Man”, continha 6,19 quilogramas de Plutônio 239, com potência equivalente a 22 mil toneladas de TNT -1,5 vez mais potente que a bomba jogada sobre Hiroshima.
Exposição 70 anos de Hiroshima e Nagasaki
Data: de 6 a 31 de agosto
Local: Universidade Positivo - câmpusEcoville (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Curitiba/PR) - Bloco Vermelho
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