Balões no Paraná

De 2006 até esta segunda-feira (8), o Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu 506 balões no estado. Somente de junho deste ano até agora, foram quatro balões.

Denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone 0800-643-0304 ou 190. Soltar, fabricar, vender ou transportar balões é crime, previsto na Lei de Crimes Ambientais, com pena prevista de detenção de um a três anos e/ou multa.

Rafael Waltrick

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O incêndio que destruiu parte da fábrica da empresa Álcool da Ilha, na noite de domingo (7), em Curitiba, não vai suspender as atividades no local. De acordo com o proprietário da empresa, Amir Sanson, o setor afetado terá as atividades transferidas provisoriamente para outra área para que o serviço não seja prejudicado. Ele ainda garantiu que não haverá demissões na fábrica.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a fábrica da Álcool da Ilha, que fica na Rodovia dos Minérios, pegou fogo por volta das 18h22 depois que um balão caiu na empresa. Nove viaturas da corporação foram deslocadas para o local e as chamas só foram totalmente controladas às 21h. Até o início da tarde desta segunda-feira (8), eles continuaram no local para evitar novos focos. Com a situação controlada, os funcionários da brigada de incêndio ficaram responsáveis por monitorar a fábrica.

De acordo com Sanson, um perito da seguradora e da polícia iriam vistoriar a fábrica ainda nesta segunda-feira para que fosse possível precisar exatamente o prejuízo e quais os reparos serão necessários. Ele ainda garantiu o emprego dos 153 funcionários. "Não existe dispensa. O nosso barracão atingido tinha equipamentos totalmente automatizados, agora, provisoriamente teremos que fazer o trabalho manual", argumenta Sanson, que ainda ressaltou que talvez sejam necessários mais funcionários para que toda a demanda seja atendida.

Ele explicou que nem todas as áreas da empresa foram afetadas o que vai permitir que sejam improvisados os trabalhos em locais que não sofreram com as chamas até que o barracão seja reconstruído.

Causas O balão, que iniciou o incêndio, teria saído do bairro Lamenha Pequena, em Almirante Tamandaré. O ex-funcionário da empresa e morador da região, Otávio Neves de Lara, foi quem avisou o guardião sobre o incêndio. "Vi o balão caindo e pegando fogo. Corri para a empresa para avisar. Quando cheguei aqui, o fogo já tinha começado", conta. A fábrica, que fica na margem da Rodovia dos Minérios, é rodeada por outras empresas e residências.

As chamas da tocha do balão caíram sobre o pavilhão superior da empresa e queimaram o telhado de amianto. A área atingida armazena o estoque da empresa e é onde o álcool e a água sanitária são engarrafados. Ninguém ficou ferido. Um dos guardiões da empresa chegou ao passar mal com o incêndio, mas foi rapidamente atendido e não foi constatada nenhuma gravidade na saúde dele.

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Sanson estima que a perda esteja perto dos R$ 15 milhões. "Para prevenir é preciso prender esses baloeiros", afirma. A área total da empresa é de 4 mil metros quadrados. A empresa trabalha no setor há 32 anos.