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A empresa Oficina do Metal, responsável pela fabricação dos 108 carrinhos elétricos adquiridos pela prefeitura de Curitiba para cooperativas de material reciclável, questionou as críticas aos veículos feitas por catadores da capital. Em matéria publicada no dia 14 de outubro, a Gazeta do Povo mostrou que há carrinhos encostados há oito meses nos barracões das cooperativas, por falta de dinheiro dos catadores para o conserto, que chega a custar R$ 800. De acordo com trabalhadores ouvidos pela reportagem, os veículos elétricos ajudam os catadores, mas não suportam mais do que 200 quilos.

Segundo a Oficina do Metal, o carrinho suporta até 500 quilos, é silencioso, não poluente e tem autonomia de oito horas. A empresa afirma que os problemas apresentados atualmente pelos veículos são decorrentes da falta de manutenção regular. “Em 2012 foram entregues 108 unidades de carrinhos elétricos para o projeto Ecocidadão e a empresa se dedicou intensamente para que o mesmo desse certo, inclusive fornecendo 13 meses de assistência técnica e manutenção gratuita. A maioria dos consertos foi em virtude da má utilização dos carrinhos. A empresa também forneceu treinamento para todos os usuários”, disse em nota encaminhada à reportagem.

Ainda conforme a Oficina do Metal, falta controle na administração da utilização dos carrinhos. “A maioria dos carrinhos passa de mão em mão, e ninguém fica responsável pelo mesmo. Trata-se de um equipamento que é utilizado todos os dias para o transporte de cargas pesadas, logo precisa que o seu operador fique atento quanto a questões básicas, como calibragem dos pneus e recarga das baterias. Nas cooperativas que têm um plano organizado de gestão, com pessoas responsáveis, os carrinhos funcionam muito bem”, afirma. Segundo a empresa, o carrinho tem tido resultados positivos em cooperativas de São Paulo, nas quais o responsável pelo projeto autoriza a saída do catador com o seu carrinho e inspeciona o veículo no final do dia.

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