A facilidade de acesso a medicamentos é uma das principais causas do uso indiscriminado. O presidente do Conselho Regional de Farmácia, Dennis Bertolini, reconhece que o mecanismo comercial na qual as farmácias estão inseridas muitas vezes contribui para que o balconista incentive a venda de medicamentos. "É por isso que a gente vem brigando pela presença de um farmacêutico em todos os estabelecimentos. É função do profissional de farmácia controlar essa venda abusiva e orientar o paciente a respeito das drogas", afirma. Segundo ele, atualmente 5% das farmácias do Paraná ainda não conta com um farmacêutico. O impacto da publicidade desses produtos nos hábitos da população também é algo que preocupa. A gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado Fagundes, explica que só podem ser feitos anúncios de medicamentos isentos de prescrição. "Sabemos que os anúncios incentivam a automedicação", afirma. Segundo ela, a venda fracionada de medicamentos pode ter um impacto positivo na redução da automedicação. "Se o paciente comprar apenas a dose que precisa, se evita que ele volte a fazer uso daquela medicação posteriormente sem a orientação de um médico", afirma.
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