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Uma falha em uma das pás do helicóptero pode ajudar a explicar o acidente que matou cinco pessoas na última quinta-feira (2), em Carapicuíba (SP). Entre as vítimas está o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Rodrigues Alckmin, de 31 anos.

Para os pilotos e especialistas, a perda total ou até mesmo parcial de uma das pás que sustentam o helicóptero é o pior dano que pode ocorrer durante um voo. “Pelas imagens, o helicóptero caiu como um tijolo, sem sustentação nenhuma”, diz Carlos Camanho, analista de segurança de voo. As imagens do acidente ainda sugerem que um objeto caiu logo após o helicóptero. Uma equipe do 4.º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa-4) foi enviada para investigar as causas da queda da aeronave.

Enterro e velório

Segundo relatos de presentes no velório de Thomaz, que começou na madrugada de sexta-feira (3), no hospital israelita Albert Einstein, na capital paulista, a família do governador está muito abalada, mas todos são muito religiosos e estão se apegando a isso para superar a dor. A primeira-dama, Lu Alckmin, manteve um terço na mão durante todo o rito.

A pedido da família, a cerimônia foi restrita a amigos, parentes e autoridades. A presidente Dilma Rousseff compareceu à cerimônia por volta das 12h45 junto com os ministros Joaquim Levy (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social). A presidente rezou e acompanhou a missa por pouco mais de 20 minutos e deixou o local sem falar com jornalistas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou ao velório pouco antes da presidente. Ele contou que Alckmin está “devastado, como qualquer pai estaria”. Também estiveram no velório o vice-presidente Michel Temer (PMDB); o senador José Serra (PSDB-SP); o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD); o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT); e o bispo de Igreja Universal, Edir Macedo.

Depois do velório, um carro funerário deixou o hospital Albert Einstein para fazer o traslado do corpo até a cidade de Pindamonhangaba (a 156 km de São Paulo), onde Thomaz e o pai nasceram. O enterro ocorreu no cemitério municipal e, como no velório, foi restrito a amigos, parentes e autoridades.

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