Pela primeira vez em 38 anos de operação, dois trens da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo bateram durante o horário comercial. Ao todo, 106 passageiros foram atendidos em hospitais públicos , dos quais 49 tiveram ferimentos, na maioria escoriações, segundo o Samu e os bombeiros.
O acidente aconteceu a 600 metros da Estação Carrão, na zona leste da capital paulista, pouco depois do horário de pico, às 9h50. Parte da linha, que é a mais importante da cidade e chega a transportar 1,1 milhão de pessoas por dia, ficou fechada até as 14h20 de ontem.
Ambos os trens seguiam no sentido Palmeiras-Barra Funda. O trem da frente estava parado quando foi atingido pela outra composição, que estava cheia. Segundo o governo do estado, o trem estava entre 9 km/h e 12 km/h. Os passageiros foram arremessados ao chão e uns contra os outros. Depois, tiveram dificuldades para sair das composições, alegando que algumas das portas não se abriram. A saída foi arrebentar os vidros das composições. "O pessoal começou a se desesperar, faltava ar lá dentro", disse a dona de casa Cristiane Campos.
O governo deu poucas explicações para a pane. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que uma comissão vai apurar as causas da batida, que seria decorrente de uma falha mecânica do sistema de controle dos trens: em algum dispositivo ou no circuito que secciona as linhas.
Paralisação
A greve de metroviários e ferroviários de seis capitais brasileiras (Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa, Natal, Recife e São Luis) já afeta diretamente pelo menos 515 mil pessoas, além de prejudicar milhares de usuários de ônibus. Funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades, os trabalhadores do setor exigem um reajuste salarial que reponha as perdas salariais de 2011 e benefícios como plano de saúde integral.
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