Uma falha mecânica teria provocado o maior acidente aéreo de Goiás. A falha está sendo apontada como causa da queda do helicóptero, pela policia civil, ao descartar as hipóteses de atentado ou falha humana. "Não acreditamos em falha humana", disse a delegada Adriana Accorsi, diretora geral da Policia Civil de Goiás. Abatida pela tragédia, ela concedeu uma rápida entrevista coletiva na quarta-feira.

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O helicóptero Koala AW119 Mk-II Enhanced, fabricado pela anglo-italiana AgustaWestland, caiu 15 minutos após decolar da fazenda N.S. Aparecida, em Doverlândia (GO). No local, a polícia fazia uma segunda reconstituição da chacina de Doverlândia, em que sete pessoas foram mortas. A aeronave caiu por volta das 16h de terça-feira, na fazenda Rancho Alegre, a 30 quilômetros de distância do município de Piranhas (GO) região sudoeste do estado.

Segundo o coordenador do curso Ciências Aeronáuticas da PUC-GO, professor Raul Francé Monteiro, tudo indica que o helicóptero desceu manobrando desordenadamente, e um hélice se desprendeu, pois um componente importante, que controla a máquina, teria se perdido.

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O delegado Osvalmir Carrasco Melati Júnior (38), paulista de Tupã, era o comandante do helicóptero. De acordo com um comunicado da Associação do Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Adepol), Carrasco tinha mais de 1 mil horas de voos. Ele era casado e tinha três filhos.

Além de Carrasco, estavam no helicóptero os delegados Jorge Moreira e Antônio Gonçalves, de Goiânia e Vinicius Batista da Silva, de Iporá; o piloto Bruno Carneiro e dois suspeitos de envolvimento na chacina, um deles era Aparecido Souza Alves, acusado de matar as sete pessoas. O nome do outro preso não foi divulgado.