Um homem de 42 anos foi detido na tarde desta sexta-feira (28), em Curitiba, sob suspeita de aliciar jovens para a prostituição. Para abordar as garotas, ele se passava por funcionário de uma agência de empregos, localizada em um edifício comercial na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Centro. Com ele, a polícia apreendeu dezenas de documentos de meninas, com idades entre 15 a 23 anos. A identidade do suspeito não foi revelada.
O cabo Luiz Henrique, do 12.º Batalhão da Polícia Militar (PM), disse que o homem se apresentava às garotas no saguão do prédio comercial, antes que elas chegassem à agência de empregos. O falso funcionário oferecia às jovens empregos com altos salários (de mais de R$ 3 mil), mas não dava detalhes dos trabalhos.
Levantamento
"Ele chegava a marcar vans que levariam as meninas para Santa Catarina. Mas tudo isso agora deve ser investigado pela Polícia Civil", disse Henrique. A polícia deve fazer um levantamento dos documentos apreendidos com o suspeito e tentar localizar as meninas. "A partir da divulgação do caso, outras meninas que foram abordadas pelo suspeito devem aparecer", avaliou o cabo.
O suspeito foi detido após ter sido reconhecido por uma vítima, uma universitária de 23 anos. A jovem conta que há um mês foi abordada pelo homem no elevador do edifício comercial. "Ele disse que era da agência e que estava de saída. Por isso, faria a entrevista comigo em uma lanchonete", contou a garota.
Ela afirma que o suspeito lhe ofereceu um emprego cujo salário seria de R$ 3,5 mil, além de inúmeros benefícios. Para isso, ela teria que embarcar em uma van naquele mesmo dia. "Durante toda a conversa, ele insistia para que eu tomasse um suco, mas eu achei estranho e acabei não tomando", disse a jovem, que acabou não caindo no golpe. Nesta sexta-feira, ao retornar ao prédio, ela reconheceu o suspeito e acionou a PM.
Suspeito nega aliciamento e alega que apenas aplicava golpes
Encaminhado ao 1.º Distrito Policial (DP), o suspeito negou envolvimento no aliciamento das jovens. Ele disse que aplicava pequenos golpes nas candidatas, oferecendo empregos que não existiam. "Eu cobrava taxas de R$ 30 ou R$ 50, dizendo que era para tirar cópias de documentos e para pagar exames. O dinheiro ficava para mim", disse.
A polícia acredita que o fato de ele portar os documentos das jovens seja uma evidência do aliciamento. A jovem, que foi vítima do suspeito, afirma que ela embarcaria em uma van com outras 11 meninas, todas universitárias. As investigações continuarão pelo 1.º DP. Informações podem ser repassadas à polícia pelo telefone (41) 3233-6672.
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