O estelionatário Guilherme Mozer de Souza, de 36 anos, foi preso na noite de quarta-feira, 29, em um posto de combustível, na Marginal do Tietê, próximo à Ponte da Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista, no momento em que encontrava a vítima, um dos integrantes de uma dupla sertaneja de São José do Rio Preto, interior paulista.
Utilizando um distintivo da Polícia Civil, identificando-se como Denis e afirmando ser um investigador da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar), do Deic, Souza e um comparsa, que utilizou o prenome "Julião", supostamente também investigador da Divecar, foram, na última sexta-feira, 24, em um Fiat Pálio Weekend vermelho, até a chácara do cantor, em Rio Preto.
"Eles buzinaram e se identificaram como policiais, mostrando o distintivo. Eu deixei eles entrarem. Um deles tinha uma arma na cinta e ficava mexendo nela a todo momento", contou o cantor, que não quis se identificar. Os estelionatários mostraram fotos de caminhões e da fachada da ex-empresa da vítima, de reforma de caminhões, alegando que haviam descoberto funcionar no local um desmanche. "Eles pediram R$ 1 milhão para não me prender. Depois de negociar, baixaram para R$ 60 mil. Desconfiei, primeiro porque o esquema não existia, e depois porque eles diminuíram muito o valor pedido", afirmou a vítima. Eles então deram um número de telefone para marcar o ponto de encontro.
Na quarta-feira, ao vir para a capital, o cantor procurou seu advogado, que conhecia os policiais Julião e Denis. Entraram em contato com o Deic e descobriram que eles haviam sido transferidos para o 69º Distrito Policial, de Teotônio Vilela, zona leste. O delegado titular do 69º DP, Antonio José Pereira, suspeitou da autenticidade dos policiais. "Não poderia ser o Julião e Denis pois eles estavam trabalhando no dia do encontro relatado", contou Pereira.
Os policiais então instruíram o cantor a marcar um local para a entrega do dinheiro. De perto, mas à paisana, os policiais acompanharam o encontro entre Souza, o "Denis", e o cantor no posto Texaco localizado na pista local da Marginal do Tietê, sentido Castello, próximo à Ponte da Freguesia do Ó, onde o estelionatário foi preso após descer do Fiat Pálio, mesmo carro utilizado pela dupla em São José do Rio Preto.
Ao volante do Fiat estava o comparsa de Souza, que se passava pelo policial "Julião". O criminoso chegou a trocar tiros com os policiais civis, mas conseguiu fugir. O estelionatário preso foi autuado em flagrante no 69º DP por extorsão e uso ilegítimo de distintivo. Ele já tem passagem por estelionato em Minas Gerais. Como o distintivo usado pelo criminoso não possuía nome, a Polícia Civil não sabia se era falso ou não.
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