Sem a assinatura do legista, família não pôde cumprir o último desejo de Helena Schwinski
Dona Helena Schwinski foi atropelada por uma moto, internada, mas morreu aos 49 anos. A família dela queria atender ao desejo dela de doar os órgãos. Mas a falta da assinatura de um médico responsável na hora e local impediu a doação, que poderia ajudar algumas das 4.600 pessoas que esperam por um transplante no estado, conforme mostrou reportagem veiculada pela RPC-TV nesta sexta-feira (16).
O auxiliar administrativo Ivan Correia, parente de Helena, sentiu-se revoltado com a não doação dos órgãos por falta da assinatura. "Falam todas as horas na televisão para que se doem os órgãos e a gente também queria que outra pessoa fosse ajudada", disse à reportagem do Paraná-TV.
No Hospital do Trabalhador, local do atendimento, e na Central de Transplantes , a explicação é que o médico legista apenas autorizou a doação se o corpo estivesse no Instituto Médico Legal (IML), que não é considerado um local adequado para a retirada de órgãos e tecidos. Assim, só as córneas puderam ser aproveitadas.
Para a Central de Transplantes, houve falha do IML, responsável pela liberação da doação dos órgãos. "O médico legista deveria ir até o local e autorizar a retirada de tecido ou não. Como houve impedimento por parte do IML, isso tem que ser esclarecido", disse a assistente social Gláucia Repula à reportagem da RPC-TV.
O médico de plantão foi procurado pela reportagem do Paraná-TV, mas disse não estar em Curitiba e que não poderia falar sobre o caso. O médico interventor do IML informou que o plantonista deveria ter ido ao hospital e liberar os órgãos para o transplante. Ele não informou se irá tomar alguma medida a respeito do ocorrido.
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