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A multiplicação dos focos de incêndio no Brasil na comparação com o ano passado opôs especialistas e autoridades sobre uma suposta falha no trabalho de fiscalização.

O aumento no número de queimadas levou o governo de Rondônia a decretar situação de emergência nesta terça-feira (17). Representantes dos bombeiros, das Forças Armadas e do Ibama montaram uma força tarefa para coordenar as ações de combate aos focos de incêndios.

As queimadas também atingem regiões de Mato Grosso. A maior incidência, segundo a Defesa Civil, é nos assentamentos e áreas rurais.

No Tocantins, 20 homens do Ibama de Brasília ajudam a combater o fogo no Parque Estadual do Lajeado há quase uma semana. Por causa da quantidade de focos, órgãos de proteção ambiental descartaram a possibilidade de combustão natural no local. Segundo os bombeiros, o fogo começou em uma área às margens de uma rodovia estadual, que faz divisa com a reserva e foi criminoso.

O meteorologista Alberto Setzer, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), afirmou que a combinação de tempo seco, calor e baixa umidade agravam o problema. Segundo ele, as queimadas são criminosas e falta fiscalização.

"Quando a fiscalização é mais rígida, o uso do fogo diminui. Como nós sabemos, é proibido esse uso do fogo. Então, as pessoas sabem que estão fazendo uma contravenção. Quando há uma fiscalização mais intensa, há uma tendência de reduzir essa atividade ilegal", diz.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, diz que não falta fiscalização e que os responsáveis pelas queimadas serão punidos. "Nós temos pessoas que têm autorização, que descumpriram o que a autorização estabelece para queima controlada. Gente que não fez a prevenção, gente que de propósito está cometendo o crime ambiental. Nós estamos agora com a perícia, além da fiscalização e dos brigadistas, combatendo os incêndios para poder dar a punição adequada".

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