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São sete os remédios em falta na região de Maringá:

• Ziprazidona 40mg – para esquizofrenia.

• Leuprolide 3,75mg – para puberdade precoce.

• Ribavirina 250mg – para hepatite C.

• Rivastigmina 1,5mg e 3mg – para mal de Alzheimer.

• Entacapone 200mg – para mal de Parkinson.

• Cabergolina 0,5mg – para hiperprolactinemia (disfunção hormonal).

• Clozapina 100mg – para esquizofrenia.

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Pacientes dos 30 municípios atendidos pela 15.ª Regional de Saúde em Maringá, no Noroeste do Paraná, estão tendo dificuldades para encontrar remédios gratuitos na Farmácia Especial. Oficialmente, sete medicamentos usados nos tratamentos de esquizofrenia, disfunção hormonal, hepatite C, mal de Alzheimer e mal de Parkinson estão em falta. Entretanto, a população reclama que quase sempre faltam remédios nas prateleiras da 15.ª Regional.

O presidente da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados Renais de Maringá e Região, Vágner Alexandre Bongiorno, disse que a distribuição de medicamentos para o tratamento de problemas renais e para transplantados, que ajudam a evitar a rejeição do órgão, é irregular. Ele afirmou ainda que a quantidade recebida não é a recomendada no tratamento, o que causa preocupação aos pacientes. Nesse caso, a única saída para os cerca de 300 associados é o diálogo. "Nós tentamos conversar e pedir os remédios. Mas sabemos que é difícil fazer alguma coisa aqui na cidade porque os remédios são comprados em Curitiba", disse. Em todo o estado, cerca de 44 mil pacientes recebem remédios gratuitos graças a ações judiciais ou por portarias do Ministério da Saúde.

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Readequação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) negou que a ausência de medicamentos ocorra com freqüência e confirmou apenas a falta de sete remédios, cuja distribuição deve ser normalizada na próxima segunda-feira. "Estamos finalizando um processo de readequação para a aquisição e distribuição dos medicamentos", explicou o diretor-superintendente da Sesa, Gilberto Martin. "O problema não ocorre em todas as regiões e depende da dinâmica do fornecimento e da quantidade de uso pelos pacientes."

O processo de readequação ao qual ele se refere começou no fim do primeiro trimestre deste ano, com o objetivo de otimizar o processo, agilizar a distribuição para as regionais e ter regularidade no melhor procedimento de compras. A Sesa informou que a demora para a entrega dos remédios dentro da readequação pode ocorrer, assim como em uma licitação onde não apareça fornecedor e, por conta disso, é necessário fazer nova licitação somente para um remédio específico. Recentemente, houve também atrasos na entrega por problemas causados pela crise aérea já que algumas cargas são transportadas por avião.

O diretor-superintendente também avaliou que a procura pelos medicamentos no sistema público de saúde cresceu porque os pacientes estão mais cientes de seus direitos.