O problema da espera por uma vaga em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Londrina, no Norte do estado, se agrava a cada dia. Nesta quarta-feira, dez pacientes aguardavam por uma vaga. Este é o terceiro dia consecutivo em que as unidades de saúde da cidade enfrentam estas dificuldades. A maior das esperas é de uma mulher de 89 anos, que sofre de uma infecção grave. Segundo informações do Jornal de Londrina (JL), veículo da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), ela estava internada no Hospital Universitário (HU) e esperava há mais de 30 horas pela remoção para um leito de UTI.
Algumas famílias, como mostrou uma reportagem do ParanáTV desta quarta-feira, estão pedindo ajuda ao Ministério Público (MP). Um exemplo é de familiares de uma paciente que está internada no Hospital da Zona Norte. Na terça, eles recorreram ao MP para conseguir a transferência para um leito de terapia intensiva da Santa Casa.
O promotor de Defesa dos Direitos Constitucionais e Saúde Pública, Paulo Tavares, disse que o MP vai tentar ajudar mas que não é possível interceder em todos os casos de falta de vagas. "Neste ano, surgiram 17 novos leitos e todos foram engolidos pelo sistema. Os gestores (das unidades) devem analisar se (os leitos) estão sendo bem utilizados", declarou ao JL.
O diretor clínico do HU, Marcos Camargo, informou esta semana que até o início do ano que vem, devem ser abertas 10 vagas de UTI adulto e oito de neonatal, além da implantação de 10 leitos de cuidados intermediários.
Assista a reportagem em vídeo do ParanáTV sobre a crise da saúde em Londrina
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