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O uso de plantas medicinais, fitoterapia, homeopatia, acupuntura e outras práticas terapêuticas alternativas também já foi autorizado nas unidades no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de uma portaria assinada em maio. A partir da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância da chamada medicina não-convencional.

Entretanto, para o presidente do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais, Roberto Leal Boorhem, é importante saber diferenciar a prática da fitoterapia da simples prescrição de medicamentos fitoterápicos. Segundo ele, hoje em dia os médicos não recebem nenhum tipo de preparação durante a faculdade a respeito desse tipo de medicamento. "A fitoterapia é uma técnica diferenciada e individualizada. Para que tenha resultados, o médico precisa conhecer drogas e extratos, e os riscos das interações entre medicamentos fitoterápicos e convencionais", alerta. Para o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Paraná, Everson Augusto Krum, também é importante o esclarecimento da população. "As pessoas precisam saber que não devem deixar de tomar os medicamentos convencionais e que toda medicação deve ser administrada sob orientação".

O setor espera contar com diretrizes para o acesso seguro e o uso correto de medicamentos fitoterápicos depois da assinatura do decreto que estabeleceu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, em 22 de junho. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será responsável por monitorar e fiscalizar a comercialização, manipulação e distribuição dos medicamentos.

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