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O Hospital Municipal (HM) de Maringá abriu sindicância para apurar o atendimento dado a Joana Noca de Andrade, que morreu no dia 29 de março, aos 92 anos. Uma semana antes, ela havia sido levada ao hospital passando mal, e familiares estão indignados com a falta de atenção dada à paciente.

A dona-de-casa Marilda Campos Olivieri, 41 anos, neta de Joana, explica que a avó foi levada às pressas para o HM no dia 23, com vômito, crise convulsiva e dores na bacia. "O médico só olhou, disse que ela não tinha nada e que iria liberar", lembra Marilda, que reconhece que a paciente tinha idade avançada, estava em estado grave e corria risco de morte. Mas ela acredita que o atendimento poderia ser melhor.

Das 15h50 às 23h30, três médicos passaram por Joana, e apenas um teria percebido a gravidade do caso e preparado um soro que melhorou o quadro clínico, possibilitando que a família voltasse para casa. A idosa esteve bem por mais um dia e, quando o efeito do medicamento passou, ela foi levada ao Hospital Metropolitano, em Sarandi (a 2 quilômetros de Maringá), onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu três dias depois. O quadro registrado na certidão de óbito foi acidente vascular cerebral, falência múltipla de órgãos e infecção do trato urinário.

A promotora de Saúde, Elza Kimie, já está apurando o caso, conversou com Marilda e vai solicitar ao Hospital Municipal as fichas de atendimento, o prontuário e outras informações.

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