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Ao conversar com a Gazeta do Povo, na noite desta segunda-feira (20), o advogado Bruno Azevedo de Sousa, responsável pela defesa do empresário Cleriston Pereira da Cunha - preso durante os atos do dia 8 de janeiro e vítima de um “mal súbito” nesta segunda-feira (20) - disse que a família do empresário pretende ingressar na Justiça com um pedido de indenização.
Cleriston faleceu depois de ter acesso a tratamento médico negado reiteradas vezes. O empresário teve laudo médico apontando o risco de morte e apelos do advogado ignorados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Devido a comorbidades, Cleriston recebeu do Ministério Público Federal (MPF) um parecer favorável à saída da Papuda.
O pedido de liberdade provisória foi encaminhado a Moraes, no fim de agosto e aguardava análise. Cleriston tinha 46 anos, morava em Brasília e deixa esposa e duas filhas.
O advogado disse que ainda é cedo para se falar em responsabilização, mas confirmou que a família pretende, após análise criteriosa da situação, cobrar indenização pela morte de Cleriston.
Ao falar com a Gazeta do Povo sobre o caso, a advogada e fundadora da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), Gabriela Ritter, disse que o ministro Alexandre de Moraes, demais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da União (PGU) precisam ser responsabilizados pela morte do empresário.