Campo Mourão – Um mês após a morte do prefeito de Fênix (Região Noroeste do estado), Manoel Custódio Ramos, 52 anos, assassinado com cinco tiros no portão de casa, quatro suspeitos de planejar e executar o crime ainda estão sendo investigados pela Polícia Civil de Engenheiro Beltrão, responsável pelo caso. Sem ter novidades concretas que levem aos autores da morte, a filha do prefeito, Tatiana Custódio Ramos, manteve contato com policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope)em Curitiba para pedir agilidade nos trabalhos.

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Segundo Tatiana, a promessa é de que uma equipe do Cope esteja em Fênix na próxima semana para auxiliar no caso. "Não entendemos porque depois de um mês de investigações dos suspeitos a polícia não prende os autores."

O delegado Claudimar Lúcio Lugli trabalha com duas linhas de investigações: crime político com três suspeitos e problemas pessoais (o filho de Custódio tinha envolvimento com drogas), com um suspeito. Segundo Lugli a maior dificuldade em chegar até os autores do crime é a falta das declarações das testemunhas. "Fora da delegacia a testemunha conta uma versão, quando é para colocar no papel, a versão muda e o depoimento mais importante não é contado", reclama.

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Apesar das dificuldades, o delegado afirma que dentro de uma semana o caso poderá estar solucionado. "Estamos esperando a confirmação de alguns dados para chegar até os autores." Lugli não quis antecipar quais seriam os dados para não atrapalhar as investigações. "Está muito perto do crime ser resolvido e todos terão uma grande surpresa", revela.