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Caso Carla

Família completa 60 dias de angústia por notícias da filha desaparecida

Goioerê – Dois meses depois do desaparecimento da estudante universitária Carla Vicentini, de 22 anos, nos Estados Unidos, a família vive o drama da falta de notícias de autoridades brasileiras e americanas sobre o andamento do caso. Desde o dia 17 de março, quando um agente do Federal Bureau of Investigation (FBI) – a polícia federal dos EUA – esteve em Goioerê, a família não conseguia mais contato ou informações sobre o paradeiro de Carla. "Na quinta-feira o agente do FBI ligou, mas não passou nenhuma novidade sobre o caso. Disse apenas que estão trabalhando muito para elucidar o sumiço da Carla", contou a mãe, Tânia Maria Pereira Vicentini.

A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que o consulado do Brasil em Nova York mantém contatos diários com a polícia americana e que repassa informações ao Itamaraty e à família. Segundo o assessor Fábio Santana, os detalhes do caso são revelados somente à família. "Mas não há nada de novo."

A estudante Carla Vicentini desapareceu nos Estados Unidos no dia 9 de fevereiro. A universitária saiu de Goioerê, na região Centro-Oeste do estado, para participar de um programa de intercâmbio. Na noite em que desapareceu, ela foi vista conversando com um americano no bar onde a colega com quem dividia o apartamento em Newark trabalhava.

Presente

Segundo a mãe, o único presente de Páscoa que a família quer é ter a filha de volta. "Seria o melhor presente que todos nós ganharíamos." A família prefere acompanhar as investigações da polícia americana aqui no Brasil e não pretende ir aos Estados Unidos. "Não há o que fazer lá, não sabemos onde procurar e não falamos inglês. Nosso estado emocional não permite fazer essa viagem", diz Tânia. O pai de Carla, Orlando Vicentini, está com passaporte pronto para uma viagem de emergência. "Mas ele também não pode ir sozinho por causa do nervosismo. Seu estado emocional é capaz de complicar ainda mais a situação", diz Tânia.

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