“Nós só queremos Justiça. Não desejamos o mal, nem nada, só queremos que ela pague pelo que fez”, disse Francisco Feliciano Leite, marido de Rosária Miranda da Silva, de 45 anos, que foi baleada por uma policial civil no último dia 23. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no domingo (1°.). Para a família, “o crime continua impune e isso tem que mudar”.
Indignada com a tragédia, a família se revoltou ainda mais com a decisão da Justiça de negar o pedido de prisão contra a investigadora. “É isso que tem nos torturado. Ela continua impune, sem pagar pelo que fez. Ela destruiu minha família, destruiu os sonhos que meu filho tinha, acabou com nossa vida, e continua livre”, disse Francisco.
João Victor, de 15 anos, é filho de Rosária. O menino contou que todos estavam juntos no momento do disparo. “A gente tinha ido buscar minha mãe, mas não a trouxemos pra casa”.
Usando uma camiseta com a foto da mãe, o garoto desabafou o que sente neste momento. “Muito triste saber que minha mãe não vai me ver casar, me formar, muito menos estar perto quando eu tiver meus filhos. Não sei o que vai ser. Eu só quero que a Justiça seja feita”. João Victor tinha o sonho de ser policial.
O pai da vítima, David Miranda Silva, de 73 anos, conta que a filha era uma pessoa boa, trabalhadora e que não fazia mal a ninguém. “Por isso que também não desejo mal a ela (a investigadora) que nos tirou minha filha. Só desejo que ela pague. Uma pessoa como ela mancha a instituição”.
O corpo de Rosária foi enterrado nesta segunda-feira (2).
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