Familiares do garoto Deyvid Matheus Rodrigues, 1 ano e 8 meses, que morreu na noite de sábado (19), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, acusam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de recusa de atendimento. A direção do Samu informou, através da assessoria de imprensa da prefeitura de Ponta Grossa, que está investigando a situação.
Deyvid foi diagnosticado com princípio de pneumonia na semana passada e estava tomando medicamentos em casa. Quando estava no colo da mãe biológica, Kasieli Karolaine Rodrigues, ele desmaiou. "Ficamos muito nervosos e minhas vizinhas chamaram o Samu. Ouvi elas implorando para uma ambulância aparecer, mas disseram que não tinha viatura disponível", afirma a tia do garoto e que afirma ser a sua mãe adotiva, Suelen Aparecida Neves.
Segundo Suelen, os atendentes do Samu teriam pedido para a família esperar a chegada de uma ambulância, mas devido à gravidade do caso, os parentes resolveram pegar carona com um vizinho até o Pronto Socorro Municipal, o que teria agravado o estado de saúde de Deyvid. "Quando cheguei ao hospital havia três ambulâncias do Samu paradas lá em frente. Joguei o piá no colo de um médico e só mais tarde fiquei sabendo que ele estava morto", lamenta Suelen. Ela afirmou que a família ainda não sabe se irá registrar queixa na polícia sobre o caso porque todos estão muito abalados com a morte da criança.
A direção do Samu disse que está averiguando a situação. A cidade, que tem 331 mil habitantes, possui duas ambulâncias padrão para atendimento de urgência e emergência e uma terceira que é semi-intensiva.
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