Familiares do mecânico Jackson Lessa dos Santos, de 20 anos, acusam policiais militares de terem executado o rapaz na frente de moradores do Morro do Fogueteiro, no Catumbi, zona norte do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira. A favela tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Já a Polícia Militar afirma que o rapaz tinha envolvimento com o tráfico e foi baleado durante um suposto confronto com os PMs. Ainda segundo a polícia, com ele teriam sido apreendidos uma pistola 9 milímetros, além de maconha, crack e haxixe.
Parentes do mecânico estiveram na manhã desta sexta-feira no Instituto Médico Legal (IML), no centro do Rio, para liberar o corpo do rapaz. O laudo do IML vai apontar se o tiro que atingiu Jackson foi dado a longa ou a curta distância, o que indicaria uma provável execução.
O Comando de Polícia Pacificadora (CPP) informou que os quatro PMs envolvidos na ocorrência foram afastados das ruas e realizarão trabalho administrativo até o término do procedimento investigatório. As armas dos policiais foram apreendidas e encaminhadas para exame de balística no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), que pode determinar se o tiro que matou Jackson partiu ou não da polícia.
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