Após quase dois anos, a família da adolescente Tayná Adriane da Silva, encontrada morta aos 15 anos em junho de 2013 em um matagal na cidade de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, terá acesso ao inquérito do caso. Segundo o advogado da família, Luis Gustavo Janiszewski, a Justiça concedeu mandado de segurança a favor da família da jovem permitindo que, pela primeira vez depois do crime, a defesa tenha condições de analisar o inquérito.
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“Até agora não sabemos como está o andamento do processo. Com a quebra do sigilo para a família o caso reascende”, diz Janiszewski. Ele ainda acredita na hipótese de que a menina foi morta pelos quatro rapazes inicialmente indiciados pelo crime e que foram soltos em julho de 2013 por falta de provas.
“Não posso falar sobre outros possíveis suspeitos. Ainda acreditamos que eles sejam os responsáveis, mas temos de analisar o processo”, comenta. Na opinião dele, há demora por parte do Ministério Público do Paraná (MP-PR) em apresentar denúncia à Justiça sobre o assassinato.
Relembre o caso
Tayná desapareceu no dia 25 de junho de 2013, após passar em frente a um circo. Dois dias depois, quatro homens foram presos suspeitos do crime. Eles teriam confessado o assassinato e ajuddo a encontrar o corpo da jovem, que foi localizado em um matagal.
O caso chegou a ser finalizado pela Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, e encaminhado ao MP. Porém, denúncias da Casa de Custódia de Curitiba – onde os suspeitos estavam presos – e da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) evidenciaram possíveis torturas contra os acusados. Após várias reviravoltas, os quatro foram soltos, a pedido do MP, por falta de provas, e permanecem, desde julho do ano de 2013, sob proteção do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas, do Ministério da Justiça.
Policiais civis, militares, guardas municipais de Araucária, além de outros membros da Polícia Civil e um preso de confiança foram acusados pelos crimes de tortura contra os primeiros suspeitos da morte da jovem. O caso, que está em um inquérito à parte e não tem relação direta com a investigação da morte da adolescente, é objeto de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do MP-PR.
A morte da adolescente passou pelas mãos de três delegados da Região Metropolitana de Curitiba, até chegar à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, onde permanece atualmente.
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