A família do empresário Arnon Hamud, de Candói, região Centro-Oeste do Paraná, continua sem contato com os sequestradores. A busca entra no segundo dia com alguns avanços. De acordo com o Delegado Chefe da 14.ª Subdivisão de Polícia Civil de Guarapuava, Rubens Miranda Junior, as impressões digitais coletadas no carro da família utilizado no sequestro vão auxiliar na identificação dos criminosos.

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“Como não foi possível identificar os suspeitos pelas câmeras de segurança da casa, esperamos que ao confrontar as impressões encontradas com o banco de dados do Instituto de Identificação do Paraná possamos ter mais pistas”, destacou.

O Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), grupo da Polícia Civil que atua em casos de sequestro está na cidade acompanhando as investigações. “Desde o início mantivemos o contato com Tigre. Hoje uma equipe veio somar aos trabalhos da delegacia de Guarapuava nas investigações”, acrescentou o delegado chefe.

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Uma patrulha embarcada foi realizada por policiais da Polícia Ambiental no alagado da Usina Hidrelétrica Santa Clara. O intuito é averiguar informações de um possível cativeiro em propriedades rurais próximas ao rio.

O Graer (Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo) da Polícia Militar está de prontidão. “Nós deixamos o helicóptero em sobreaviso. Neste momento investimos nas buscas terrestres e se necessário pediremos apoio aéreo”, apontou Miranda Junior.

A família não quis se pronunciar sobre o assunto.

O caso

O empresário de Candói (cidade a 300 quilômetros de Curitiba, na região central do estado) foi sequestrado na noite de terça-feira (14) de dentro da casa dele. Três bandidos armados chegaram na residência por volta das 23h e arrombaram a porta da frente. Os suspeitos pediram por dinheiro, joias e as chaves dos carros que estavam para o lado de fora.

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Informações da Polícia Militar são de que quando os sequestradores saíam, o bebê do casal Hamud, de apenas sete dias, chorou no quarto. A sogra do empresário que cuidava do neto no quarto havia se trancado no cômodo quando percebeu a ação criminosa dentro da casa. No momento do choro da criança foi descoberta pelos bandidos. Ela foi ameaçada, caso chamasse a Polícia.

Em poucos minutos o empresário foi colocado dentro do carro da família e levado pelos sequestradores. O veículo foi encontrado cerca de 15 horas depois do sequestro, abandonado em uma área de lavoura, no distrito de Lagoa Seca, a 20 quilômetros da casa da família.