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DIREITOS HUMANOS

Família tenta evitar execução de paranaense

Condenado a morte na Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 41 anos, receberá a visita de uma prima neste fim semana. Ela levará ao país asiático um laudo médico que atesta um quadro de esquizofrenia em Gularte. Segundo Cleverson Marinho Teixeira, presidente do Instituto Não Violência, o laudo foi patrocinado pela Embaixada Brasileira.

"Ele tem um quadro de esquizofrenia diagnosticado por médicos que o examinaram no ano passado e precisa ser internado em um hospital psiquiátrico. Penso que isso evitará, pelo menos momentaneamente, uma execução", afirmou o advogado.

Segundo Teixeira, Angelita, a prima de Gularte, já teria chegado a Tóquio. Da capital japonesa, ela pegaria outro voo para Jacarta. A expectativa é de que ela desembarque na capital da Indonésia na tarde de sábado, pelo horário de Brasília.

Segundo apurou a reportagem, a família de Gularte está reclusa desde a confirmação de que o governo indonésio executará no próximo domingo (15 horas de hoje, pelo horário de Brasília) o outro brasileiro preso no país. Marco Archer Cardoso Moreira, 53, também foi condenado a morte após ser flagrado entrando no país do sudoeste asiático com cocaína.

Neste momento, Clarisse Muxfeldt Gularte, a mãe do paranaense, estaria com parentes mais próximos em uma casa de praia da família. Ela aguarda a confirmação da execução de Archer e novas notícias de Angelita.

Relatos ainda não confirmados oficialmente dão conta de que Gularte teve seu segundo pedido de clemência negado pelo presidente da Indonésia, Joko Widodo. Na prática, isso significa que não há mais impedimentos legais para a execução do paranaense.

Gularte foi preso no aeroporto de Jacarta em julho de 2004. Na ocasião, ele foi flagrado com 6 Kg de cocaína escondidos em pranchas de surf. Ele foi condenado a morte, mas sua execução ainda não tem data para ocorrer.

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